sábado, 24 de setembro de 2011


Na noite escura, clareada pela luz das lampadas da rua, ouço ruidos, gritos, sei lá o que são.
Ouço quero-queros cantando com seus gritos estéricos.
São duas da madrugada e não tenho sono,
resolvo escrever, mas palavras não me veem a cabeça,
então, deito minha cabeça no travesseiro, tentando esperar o sono,
mas, mesmo assim não consigo dormir.

Penso em coisas inexistentes, coisas que podem estar acontecendo nesse momento,
mas que são somente coisas!

Derrepente ouço um barulho dentro de casa,
o que pode ser?
Talvez alguém que levantou para beber um copo de água?
Talvez um inseto voando livremente até se chocar com uma lâmpada?
Um ladrão?
Pode ser qualquer coisa que possa ser deixada de lado agora.

Derrepente sinto meus olhos fechando.
Será que é o sono, ou apenas o cansaço dos olhos, que ficaram o dia todo abertos.
Bossejos repentinos, mas nada do sono ainda.
Tenho vontade de me levantar, abrir a porta da frente e sair dar uma volta,
mas o que irão achar de uma pessoa andando a esta hora sozinha na rua, e ainda de pijama.
Tenho vontade de entrar em uma piscina de água quente.
Tenho muitas vontades que não podem ser atendidas, já que é tarde da noite.

Uma cidade inteira dorme, enquanto outras permanecem acordadas, vinte e quatro horas por dia!

Talvez essa noite sem dormir não seja nada, mas amanhã quando eu pôr minha cabeça no travesseiro, certamente irei pensar que na noite passada não pude dormir, já que a insônia não me deixá-ra dormir.

                                                                                                                              Andrey Pereira

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